A
Policia Civil de Apodi investiga o
desaparecimento do aposentado Augusto Fernandes de Freitas, 71 anos, natural de
Jucurutu, mas que estava residindo em Apodi,
a quase três anos, onde mantinha boas amizades na cidade e no bairro em
que morava.
Os
familiares perceberam, o sumiço do aposentado desde a noite de sexta-feira (09),
quando o mesmo não manteve mais contato com seus familiares, e o seu aparelho
celular ficou sem comunicação. A família registrou Boletim de Ocorrência, na Delegacia
de Policia Civil de Apodi, para comunicar o desaparecimento.
As
buscas foram iniciadas pelo delegado da cidade, bacharel Renato da Silva
Oliveira, que ao fazer uma visita na residência da vitima, localizada na rua
Deputado Cosme Lemos, percebeu muito sangue pelo piso. Logo o delegado acionou
o ITEP - Instituto Técnico-Científico do RN, que fez uma perícia e recolheu várias
roupas da vítima com manchas de sangue, uma caixa de papelão também manchada de
sangue e também foram encontradas duas próteses dentarias em um saco de lixo no
muro da casa.
O
delegado apurou, que o aposentado Augusto Fernandes, pagava à duas mulheres
para fazer a limpeza de sua residência, e a ultima vez que essas mulheres foram
vistas foi na noite de sexta-feria, saindo da residência do aposentado, puxando
uma grande caixa de papelão. O fato fora registrado por Sistema de
Monitoramento de Vídeo, de empresas localizadas nas proximidades da Rua
Deputado Cosme Lemos e da Caixa D'água da Companhia de Águas e Esgotos do Rio
Grande do Norte.
A
Policia Civil de Apodi tem informações que as mulheres são de Pau dos Ferros,
no Alto Oeste, e são mãe e filha, que vivem em prostíbulos, e já estariam no município
de Catolé do Rocha, no Alto Sertão Paraibano, para trabalhar em uma casa de prostituição.
"Não
tenho dúvidas que o aposentado tenha sido assassinado. Agora resta saber onde
está o corpo", comentou o bacharel Renato Oliveira que não descarta que o
corpo do aposentado tenha sido esquartejado pelas duas mulheres.
O
irmão da vítima, o também aposentado Adjunto Fernandes de Freitas, 73 anos, que
mora em Natal, está em Apodi para acompanhar as investigações. "O meu
irmão está morto, não acredito que ele ainda esteja vivo", comentou
Adjunto Fernandes.
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