Desde
o inicio desse mês de janeiro, a direção do Centro de Detenção provisória de
Apodi – Agente Ronilson Alves da Silva (CDP/Apodi) vem executando a as obras da
terceira etapa do projeto de ampliação e modernização da unidade prisional.
Na
primeira etapa foi construindo um pavilhão com sete celas e um solário, uma
praça com bancos e jardim. O pavilhão tem hoje cerca de 80 detentos, na segunda
etapa foi edificado um alojamento com banheiro para os agentes penitenciários
que atuam na unidade, um cartório, uma cozinha e uma cela especial destinada
para quem é acusado de praticar crimes sexuais.
Nessa
terceira etapa, esta sendo construídos 150 metros quadrados de piso, uma
cantina, dois banheiros, um almoxarifado, uma sala de revistas, uma área de convivência,
calçada e frente do estabelecimento penitenciário que terá quatro bancos de
praça para os visitantes.
“Toda
obra foi bancada com recursos provenientes de Penas Pecuniárias doada pelo Judiciário
através da juíza Kátia Guedes com apoio do Ministério Publico via promotor Silvio
Brito e o mais importante aproveitamento da mão de obra carcerária”, comentou o
diretor da unidade prisional agente penitenciário Marcio Morais.
A previsão
para conclusão das obras é ate meados de fevereiro. Depois da conclusão da
terceira etapa o Centro de Detenção Provisória de Apodi ficara totalmente concluído.
Hoje a unidade conta com moderno sistema de monitoramento de vídeo e existe a
cerca de cinco anos, sem o registro de fugas, rebeliões, mortes. Diariamente são
realizados cultos, palestras e aulas para os quase 100 internos.
Os presos do CDP também atuam em limpezas de escolas, hospitais e agora estão construindo o Centro Cirúrgico da Maternidade Claudina Pinto, principal unidade de saúde do município em atendimento á mulher.
“Os
trabalhos de melhorias sempre contaram com o apoio da juíza Kátia Guedes e do
promotor Silvio Brito e da própria comunidade, os repasses de recurso da juíza
da comarca da cidade, foram muito importante para fortalecer o nosso trabalho
aqui no CDP Apodi”, destaca Marcio Morais.
Antes
no CDP de Apodi era uma situação complicada, existiam apenas três apertadas
celas, onde os internos se exprimiam para conseguir um lugar para dormir, os
agentes não tinham alojamento, cozinha, gabinete, banheiro, tudo funcionava no prédio
da delegacia de Policia Civil em uma estrutura mínima, mas hoje o CDP Apodi tem sido
referencia no Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte.
“Graças a Deus hoje temos uma unidade toda
mobilhada com cozinha, alojamento e gabinete com central de ar acondicionado,
foi uma luta muito difícil, mas conseguimos montar nossa estrutura”, finaliza o
diretor do CDP Apodi.
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